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Translucência Nucal: o que é?

A translucência nucal é um exame de ultrassom que avalia diversos fatores, inclusive se o bebê pode ter alguma síndrome, como a Síndrome de Down.

[Translucência Nucal: o que é?]
Translucência Nucal: o que é?

Mas afinal, o que é o exame de Translucência Nucal?

Primeiramente, antes de falarmos especificamente sobre esta forma de diagnóstico, precisamos pontuar que uma das dúvidas mais frequentes na gravidez,  quando a paciente vai fazer um exame de ultrassom é se o bebê é normal.

Tanto para os pais quanto para os médicos, realizar um exame de ultrassom gestacional, mesmo quando o embrião é do tamanho de um grão de feijão é emocionante.

Translucência Nucal – Quando é realizado?

O ultrassom é realizado em vários momentos da gravidez.

Porém,  para ver a anatomia do feto dois ultrassons que são denominados de ultrassom morfológicos são solicitados.

Um, no primeiro trimestre da gestação, por volta da 12.ª semana e segundo entre 20.ª e 24.ª semanas.

As avaliações realizadas em cada ultrassom

Nos exames de ultrassonografia morfológica, é  investigado profundamente a anatomia do feto.

É possível avaliar os membros superiores como  braços, antebraços e os dedos da mão. Na avaliação dos membros  inferiores, investigam-se coxas e pernas.

Durante essa avaliação é possível verificar a cabeça, incluindo a divisão simétrica do cérebro e o pescoço (para ver se tem alguma massa).

A parte do tórax  e os pulmões também são avaliadas, verificando se estão bem formados ou se há deslocamento ou  derrame.

Com relação ao coração é possível verificar se este encontra-se no lugar correto e se tem 4 câmaras, incluindo  os vasos principais.

Com relação à coluna, é possível observar se não há nenhum desvio. Referente aos rins é possível avaliar sua localização e se este tem algum tipo de dilatação associada.

Além disso, a avaliação da placenta também é realizada e dependendo onde ela estiver pode-se observar se há  sangramento.

Neste sentido é checado o líquido da bolsa das águas e o tamanho do colo do útero (caso ele esteja curto, aumenta-se o risco de um trabalho de parto prematuro).

O exame de translucência nucal

Ao redor de  12ª semana, já é possível medir a espessura do acúmulo de líquido sob a pele,  na região da nuca do feto. Este processo é denominado translucência nucal.

Para cada idade materna,  existe um risco de ter um feto com síndrome (quando a paciente tem mais de 35 anos o risco aumenta), no entanto, a chance maior é de  um bebê saudável.

Essa medida do fluido é comparada a uma tabela que calcula o risco de alterações cromossômicas no feto, sendo a mais frequente  a Síndrome de Down.

É importante ressaltar que quando se mede a translucência nucal,  não está sendo realizado o exame dos cromossomos do feto e sim validando aos pais se existe algum tipo de risco envolvido.

A questão cromossômica

Os cromossomos estão localizados no núcleo da célula e são os chefes, porque através deles são produzidas as substâncias necessárias para a estrutura e a função do organismo.

Então, se um cromossomo não é normal ele vai produzir uma proteína anormal que pode levar a uma alteração de formação como, por exemplo, uma malformação cardíaca que é comum em fetos com síndrome de Down.

É um meio  indireto de ver uma das manifestações do cromossomo quando ele foge dos padrões habituais.

Quando o exame de translucência nucal apresenta algum risco

Esse rastreamento pode detectar muitos  fetos com trissomia do 21 e outras alterações de outros cromossomos, mas se associado a outros exames, como o de sangue, a chance de detecção por meio deste exame aumenta.

Como na maioria das pacientes o exame da translucência nucal  é normal, ou seja, a chance de síndrome é baixa.

Como este exame possibilita a avaliação de muitos aspectos da anatomia, ele é muito indicado, pois garante a  tranquilidade dessa notícia para os pais.

Para algumas pacientes, o exame de translucência nucal pode apresentar o risco para alguma síndrome. Neste caso  a informação é importante para ela e a família se prepararem psicologicamente.

Como o exame indica apenas o risco associado à síndrome, ele não apresenta a certeza.

Quando a paciente deseja um exame mais preciso ou caso a paciente seja uma gestante acima de 35 anos, é sugerido a coleta de algumas células da placenta para que o estudo dos cromossomos.

Portanto, sempre converse com seu médico para que você tire as suas dúvidas e possa curtir a gravidez.

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