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Hábitos que prejudicam a fertilidade do homem

Especialista explica que estresse, má alimentação, sedentarismo e outros comportamentos podem comprometer a fertilidade masculina.

  • 17/05/2023 às 12:00:00
  • Fonte: Minha Vida
[Hábitos que prejudicam a fertilidade do homem]
Hábitos que prejudicam a fertilidade do homem

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a infertilidade afeta cerca de 8 milhões de brasileiros. Alguns estudos apontam ainda que, aproximadamente, 40% dos casos de dificuldades para engravidar entre o casal advêm da saúde do homem, ou seja, de uma dificuldade na produção de espermatozoides. Esse déficit pode tornar quase inviável a fecundação do óvulo e, consequentemente, a ocorrência de uma gravidez.

Apesar desse cenário, o tema da infertilidade masculina ainda envolve diversos tabus e mitos - inclusive, pouco se argumenta que os hábitos cotidianos podem prejudicar ou agravar o quadro. Então, afinal, quais são os “vilões” que podem impactar na concretização da paternidade?

Primeiramente, é importante reforçar que os homens sexualmente ativos, muitas vezes, conseguem satisfazer suas parceiras sexualmente e, mesmo assim, podem ser inférteis. Portanto, é preciso ter em mente que não há relação entre a infertilidade, a virilidade e a desempenho sexual.

Além disso, gosto de ressaltar que as chances de recuperar a fertilidade masculina aumentam quanto mais cedo forem diagnosticadas as causas. Não há motivo para constrangimento e os tratamentos de reprodução assistida têm obtido excelentes resultados nesse sentido.

Embora existam muitas possibilidades de reverter a infertilidade no homem, também é fundamental reconhecer algumas ações que podem levar a esse problema, para evitar o surgimento do quadro. A seguir, listamos os hábitos cotidianos que prejudicam a fertilidade masculina. Confira:

Estresse

Não é possível medir, para cada indivíduo, o quanto o nível de estresse afeta a sua fertilidade. Porém, quando muito intenso e contínuo em sua rotina, ele pode desencadear em uma alteração hormonal que influencia na qualidade da produção seminal.

Um agravante é que a pressão em torno do tema da infertilidade pode gerar instabilidade psicológica, e para manter o equilíbrio, é importante buscar técnicas de controle, como massagens, acupuntura e até mesmo tratamentos terapêuticos e/ou com fármacos. As emoções, de maneira geral, podem interferir tanto na saúde quanto no relacionamento em si.

Alimentação desequilibrada

Comer bem é o primeiro passo para quem pretende ter filhos - seja homem ou mulher. Uma alimentação equilibrada, natural e orgânica, a mais variada possível e sem abuso de alimentos industrializados, ajuda a preservar a saúde reprodutiva em todos os gêneros.

Assim, é indicada uma alimentação que cause menos inflamação no organismo, sendo que o ideal é sempre ingerir produtos frescos - assim como proteínas magras, cereais integrais e sementes. Também evite o excesso de carnes vermelhas, glúten, lactose e açúcar.

Sono instável

Durante o sono, são produzidos os hormônios essenciais para o nosso organismo, sendo indicado ter uma regularidade, dormindo cerca de 7 a 8 horas por dia, na maioria dos dias. Alguns estudos apontam que a falta de sono tem relação direta com a infertilidade ou baixa fertilidade, ao fazer com que o sistema imunológico tenha uma reação exagerada e efeito negativo na qualidade do sêmen.

As pesquisas também assinalam que a privação do sono pode causar estresse físico e psicológico - aspectos que prejudicam a fertilidade. Nesses casos, indicamos procurar um especialista para ser possível realizar um tratamento e verificar, inclusive, a necessidade de uso de medicamentos.

Consumo exagerado de álcool e cafeína

De acordo com um estudo dinamarquês, o consumo de cinco ou mais doses de álcool por semana pode comprometer a fertilidade masculina. Já em relação à cafeína, segundo outro levantamento, os homens que consomem mais de duas xícaras de café expresso por dia poderão ter piores resultados durante o tratamento de fertilização in vitro (FIV). Portanto, as duas substâncias, quando em excesso, podem afetar a qualidade do sêmen.

Sedentarismo

As pessoas que possuem dificuldade para engravidar precisam prestar atenção na rotina de exercícios. O mesmo olhar é essencial para quem deseja melhorar a fertilidade. Isso porque manter a prática de atividades físicas auxilia no controle de peso e na diminuição da inflamação no corpo, situações estas que melhoram as condições de fertilidade de homens e mulheres.

Uso de lubrificantes à base de espermicida

A maioria dos lubrificantes possui espermicida em sua composição, que impede que os espermatozoides se movam livremente pelo útero, até chegarem ao óvulo. Dessa forma, prejudica a consumação de uma gravidez.

Além dos lubrificantes, a substância pode ser encontrada também em preservativos, cremes, películas, espumas, géis e supositórios. Então, verifique a composição dos produtos que serão utilizados durante a relação sexual. Caso ela seja à base de água, não há problemas para a fertilidade.

Roupas íntimas apertadas

Foi constatado por pesquisadores da Universidade de Harvard que cuecas muito apertadas podem causar uma menor produção de espermatozoides. O uso frequente de roupas mais coladas no corpo pode gerar aumento de calor nos testículos e é este aumento que prejudica a função espermática. Assim, o indicado é revezar com vestimentas mais soltas e folgadas.

Deixar notebook no colo ou guardar celular no bolso

O uso de qualquer aparelho que fique quente próximo aos testículos pode, sim, atrapalhar a fertilidade, ao serem os responsáveis pela produção de hormônios masculinos, como a testosterona, e pelos espermatozoides. Portanto, evite a aproximação desses dispositivos na região íntima.

Utilização de plásticos

O ftalato de dietila (DEHP) é um líquido utilizado na fabricação de plásticos e causa problemas na fertilidade. Ele é uma das substâncias químicas, conhecidas como disruptores endócrinos, que atrapalham a produção hormonal e podem afetar a qualidade dos espermatozoides.

O ideal é evitar armazenar os alimentos em qualquer tipo de plástico, principalmente ao esquentar a comida no micro-ondas em um desses recipientes, pois o calor libera o DEHP para a comida.

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