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Teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha: para que servem e como funcionam

Feitos no recém-nascido, estes exames detectam doenças que podem ser combatidas se diagnosticadas cedo

  • 17/03/2023 às 12:00:00
  • Fonte: Minha Vida
[Teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha: para que servem e como funcionam]
Teste do pezinho, do olhinho e da orelhinha: para que servem e como funcionam

Logo que o bebê nasce em uma maternidade, os pais podem notar que seus primeiros dias são muito agitados. Ainda antes da alta ou nas primeiras consultas, ele passa por vários exames. Esses testes são feitos ainda nos primeiros dias, ao ajudarem a detectar doenças e condições com tratamentos ou até cura se diagnosticadas cedo.

Alguns deles são oferecidos no sistema público de saúde, e outros ainda estão disponíveis apenas em hospitais e laboratórios particulares. É importante saber para que os exames servem e em que fase devem ser feitos.

Exame clínico

Ainda na maternidade, logo após o nascimento, o pediatra irá realizar o chamado exame clínico. É a primeira vez em que será auscultado o coração e examinados pulmão, crânio, boca, períneo e umbigo do bebê, para garantir que esteja tudo certo. Nesse momento, também são tiradas medidas desses órgãos.

Conforme a criança for se desenvolvendo, nas consultas periódicas o pediatra pode solicitar exames de urina, fezes e sangue, que detectam a presença de infecções e doenças como verminoses.

Teste do pezinho

O teste do pezinho é um exame simples, que deve ser realizado nos primeiros dias de vida do bebê. Basta um pequeno corte no calcanhar ou na mãozinha para coletar um pouco de sangue. Ele detecta:

  • Fenilcetonúria: doença caracterizada pela falta da enzima que metaboliza o aminoácido fenilalanina, presente em vários alimentos, e que pode causar lesões irreversíveis no sistema nervoso central
  • Hipotireoidismo congênito: deficiência na produção de tiroxina, um hormônio necessário para o desenvolvimento normal do organismo
  • Anemia falciforme: tendência das células vermelhas do sangue alterarem seu formato sob certas condições, o que pode provocar dificuldades de oxigenação e circulação
  • Fibrose cística: deficiência na síntese de proteínas, dificultando a absorção de alimentos e causa infecções respiratórias).

É um teste gratuito, que pode ser realizado na maternidade ou nos postos de saúde públicos.

Todas as crianças recém-nascidas devem realizar o Teste do Pezinho após as primeiras 48 horas do nascimento e até o 5º dia de vida. Deve-se esperar esses dias porque algumas doenças podem não ser detectadas nas primeiras horas de vida do bebê.

Existem testes do pezinho mais avançados, efetuados por laboratórios particulares, que detectam até 40 doenças.

Teste da orelhinha (ou Triagem Auditiva Neonatal)

O teste da orelhinha consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do nenê. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, ele é rápido, seguro e indolor.

O teste detecta alguns níveis de perda auditiva. Caso ele detecte alguma anormalidade ou até a suspeita, o bebê é encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa.

Ele é feito a partir de 48 horas de vida, com o bebê dormindo. Ele é rápido, e leva de 5 a 10 minutos para ser concluído.

Teste do olhinho (ou Reflexo vermelho)

O teste do olhinho verifica quais reflexos o bebê apresenta quando um feixe de luz ilumina seu olho. Esses reflexos só podem ser vistos caso o eixo óptico esteja livre. Caso eles estejam ausentes, assimétricos ou esbranquiçados, o médico pode detectar algum problema ocular que já nasceu com o bebê. Entre eles, estão:

  • Catarata
  • Glaucoma congênito

Se tratados cedo, esses problemas podem ser revertidos ou atenuados. Se não tratados logos, alguns podem causar cegueira.

É importante que o teste do olhinho, seja feito pelo pediatra logo que o bebê nasce. Caso contrário, o exame deve ser feito logo na primeira consulta a que ele for.

Infelizmente, poucos hospitais públicos no Brasil oferecem este teste. Para quem tem planos de saúde, desde 2010, o convênio deve arcar com esse custo, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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